REGINA COELI REBELO ROCHA



























Mulher
Regina Coeli Rebelo Rocha

Mulher, etéreo óleo-sobre-tela,
Pintura em tons seletos de harmonia;
Aplausos ao pintor, na maestria
Do uso do pincel que a faz mais bela!

No corpo, um escultor bem a revela:
Suaves ondulações em simetria;
Sua alma, altar da dor e da alegria,
Embala uma oração doce e singela...

Aroma bom de mato e de pureza...
Um ser de  amor, regado a emoção...
Rainha em meio aos bens da Natureza...

Mulher, tu és a mais sensual canção,
Cantada em poema cheio de beleza,
Pelo poeta, no tom do coração!


Casinha de Barro
 Regina Coeli Rebelo Rocha

João-de-barro, ó joão-de-barro,
Passarinho construtor
Constrói casinha de barro
Pra eu morar com meu amor

Faz pra mim o favorzinho
De pôr teto no meu sonho
Que vive, só, sem carinho
E com cara de tristonho

Uma casa na paineira
Quem sabe no flamboyant
Pode ser na goiabeira
Ou num galho de romã

Até pode, ó amiguinho,
Ser numa bela roseira,
Que perfume com espinho
É coisa da vida inteira

Nessa casa vou ficar
Aguardando o meu amor
E à noite, à luz do luar,
Dar beijo cheirando a flor

Meu passarinho operário
Faz uma casa singela
Um ninho, um quase sacrário,
Não te esqueças da janela...


Revelação
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Se o tempo me guardou pra um só instante
Do qual minh'alma, sábia, se afastou,
Desato-me daquele que me atou
E faço do meu corpo o teu amante.

Passeio em ti de um jeito apaixonante,
Revelo os meus contornos no que sou;
Instigo-te a um prazer que sazonou
Na espera, e hoje me faz doce bacante.

E com meus pés, caminhas meus caminhos,
Abres clareiras pra tua luz passar,
E vens, ó meu farol, luzir meus ninhos...

No teu suor, essência a perfumar,
Eu lavo as mãos e dedos tão sozinhos
E mato em ti a sede de me amar!


Quimera
 Regina Coeli Rebelo Rocha

À tarde, quando o sol em despedida
Beija a faceira lua, apaixonado,
Quisera estar com ela, lado a lado,
Amando-a sem chegada nem partida...

A lua, meigamente enlanguescida,
Se mostra ao sol em branco perolado,
Quisera tê-lo em céu bem estrelado
E só a ele amar por toda a vida...

Destino traiçoeiro, quem traçou?
Negar amor a amantes no infinito
Somente nega quem jamais amou...

Ardeu paixão o sol, raiando em grito
Na luz que a amada lua então gestou,
Parindo o seu luar, manso e bonito!


Caminhos do Meu Tempo
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Se quero percorrer sábias estradas
E dar aos meus minutos rico fim
O que eu puder andar dentro de mim
Eu andarei... Por trilhas e quebradas...

Caso eu cruze com rosas maltratadas
E encontre sem olor cada jasmim,
Hei de buscar saber por que é que vim
Pousar meus pés em rotas desbotadas...

Após a tempestade vêm as cores
Cintilando no arco-íris da ilusão
E no doce perfume de mil flores...

Que das copiosas chuvas de verão
Revelem-se das matas os verdores
E os meus becos em luzes se abrirão!


Entrega
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Sou eu o que buscavas e não vinha?
Sou eu a te envolver no meu afago,
Sensual lua a beijar águas do lago
Em que se banha e onde se faz rainha?

Sou eu o passo em que teu ser caminha?
O vinho, teu regalo a cada trago?
Sou teu prazer até num beijo pago,
Feitiço que enfeitiça e desalinha?...

Se sou aquela que chegou agora
Toda envolta em essência de jasmim,
Cheirando a novo tempo e nova hora...

... Eu fico, amor, contigo eu fico, sim...
Mas se não sou, oh! deixa-me ir embora
Chorar num canto o que sobrar de mim!


Espectro
 Regina Coeli Rebelo Rocha

À solta pelo ar eu berro
Livre e leve, apenas sou
Tenho a idade que me quero
Em lugar algum estou

Sou o ontem, quase o agora
Sou o amanhã, tempo algum
Sou o minuto, sou a hora
Sou todos, e sou nenhum

Tenho a face desfolhada
E meu brilho é ofuscado
Venci o inverno e a geada
Deixei o viço de lado

Se fui... não sou... nada sei
Talvez seja o que sobrou
Vivendo herança sem lei
No resto que me abraçou...


No Tempo dos Quintais
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Estão lá, penduradas no varal,
Roupas a balançar alegremente
Os sonhos que corriam para a frente,
Sacudindo a poeira do quintal...

E nas risadas frouxas (sem igual!!)
De um tempo a beliscar a minha mente,
Eu sinto o que me falta de contente
No hoje sem folia que faz mal...

Eu visto aquelas roupas tão clarinhas,
Lavadas por mamãe com tanto amor
E dispo as encardidas nódoas minhas...

O que ficou lá atrás, seja o que for,
Esvoaçando nas cordas menininhas,
Foi a alegria que hoje veste dor...


Digressões
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Sou só um raio, e vou buscar um mundo
De farta luz a iluminar-me os passos;
No doce enlevo por fiéis abraços,
Vou ser mais forte no meu eu profundo.

A voz do vento eu hei de ouvir ao fundo
Cantando a vida em seus leais compassos
Fazendo coro a corações devassos
Que habitam, belos, um ser vagabundo.

Que vale a pompa, se a atitude é feia?
Pra que o discurso, se a palavra erra?
Não sente o mar quem fica só na areia...

Fazer silêncio ao desamor que berra
É a Luz do Tempo que o Saber clareia
Aos que não passam cegos pela Terra!


Sementeira
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Ventos açoitam, um frio insano gela
Os sonhos róseos de uma tez morena
Em tenra casca a emoldurar, pequena,
Caminhos jovens vistos da janela...

Cercas se curvam ao tempo que atropela
Podres moirões em solidão serena,
Enquanto os invasores entram em cena,
Jogando ao chão porteira sem tramela...

E no cair de chuvas copiosas...
E no calor do sol, beijando ardente,
O arame frouxo veste-se de rosas...

E aquele Amor, guardado qual semente,
Germina ao fim de esperas dolorosas
E explode em cores suaves... docemente!


Canoa Furada
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Embarquei em ti minha suavidade
Sonhos tímidos, risos ressabiados
Fui remando real felicidade
Pousada em corpo e alma desarmados.

Traçaste o meu percurso em vontade
Eu, sem ação, os remos descansados
Cega aos respingos duros da verdade
Que incomodava em olhos marejados.

Percebi grandes furos no teu casco
Ao me debruçar toda em solidão
E me encharcar nas águas de incertezas.

Pulei de ti, canoa, meu carrasco,
Mas naufraguei na atroz revelação
De ter vencido as minhas correntezas!


Saudade do Piuííí
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Lá longe, onde o passado jaz perdido
Sempre via um alegre trem passar
Deixava som saudoso ao meu ouvido
Um gostoso "piuííí" solto no ar...

A criançada, olhar embevecido,
Aplaudia o trenzinho em seu cantar
"Piuííí, Piuííí!", um eco repetido
Até sumir sua imagem devagar...

No relembrar de dias tão distantes
Fica-me uma tristeza acre e sem fim:
Jamais verei "piuííís" como vi antes...

Um trem desliza e corre pelo chão
Circula e encanta todos, não a mim,
Porque não traz "piuííí" ao coração!...


O Voo do Sabiá
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Um dia triste sabiá,
Sozinho no seu cantar,
Fez pouso na laranjeira
E no seu galho entoou
Um canto que emocionou
A galhada quase inteira...

Um belo canto de amor,
Tão triste e cheio de dor,
Que a laranjeira chorou
Soluços dentro de bolhas,
Entristecendo suas folhas
Por tanto que soluçou...

E aquele canto sangrado,
De um amor abandonado,
Encontrou belo sorriso
Num sabiá visitante,
Peito terno e voo errante,
Que chegou com o seu riso...

E os sabiás, lado a lado,
Cantavam seu canto atado
Em solfejos preciosos,
Em carinhos tão macios
Quais chuvas beijando os rios
Em leitos maravilhosos...

Mas se em tudo há um começo,
Ainda que muito o apreço,
Na outra ponta é o final...
E o sabiá seresteiro,
Que fez o pouso primeiro,
Disse adeus num madrigal...

Pegou a sua tristeza,
Fez acordes de beleza,
Com rara preciosidade,
E à laranjeira ofertou.
Pro sabiá que ficou
Ofereceu sua saudade...


Bailarina
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Como rodinhas ágeis e graciosas
A deslizar macias e garbosas
Em movimentos suaves, sincopados;
Pezinhos leves, mansos, delicados...

Nos rodopios, saia balouçante,
Na pontinha dos dedos, saltitante,
Assim me via linda em tua dança
Num palco meu de sonho e de esperança...

No meu olhar, criança embevecida,
Queria ser ao menos parecida...
Ao me pôr na pontinha dos meus pés,
Desajeitada, tudo era revés...

"Dança outra vez pra mim!", eu te pedia;
E tu, rainha em lúdica magia,
Bailavas bela, e aí, sumias, fada,
Numa caixinha em música adornada...

Tu, bailarina em minha adolescência,
Rodopiavas graça e inocência
Em cada passo ao som da melodia,
E me encantavas sempre que eu te via...

Não eram minhas tu nem a caixinha;
Tu pertencias, sim, à mana Binha;
Minha irmã dava corda e tu dançavas...
E eu dava corda ao sonho e o esvoaçavas!


A Velha Goiabeira
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Quando cheguei
Já te encontrei
Árvore limítrofe
Te conservei
Não te cortei

Teu fruto saboroso comi
(Trabalho teu de muito tempo, refleti)
Com pássaros vários dividi
Pardal, sabiá, sanhaço e bem-te-vi
Dos galhos que iam para a casa ao lado vi
Serem colhidos os teus frutos, até assisti...
"Frutos que vão virar doce", da vizinha ouvi;
Pouco depois, cheiroso aroma senti.

Época dos frutos acabada,
Tua função dadivosa então terminada,
Eis que ouço a voz da tal vizinha, alterada:
Reclama de tuas folhas lá caídas, enfezada...

Aquela que tomou os frutos dos pássaros
— e se deliciou —
Aquela que desfrutou do teu trabalho
— e se regozijou —
Aquela que fez doce do teu fruto
— e se lambuzou —,
Volta-se contra ti, operária silenciosa,
Que nunca se importou
Em ofertar frutos que, sem nada pedir
Em troca, doou.

Perdoa, minha velha goiabeira, perdoa
Perdoa aqueles que nunca te amarão
Esquece, por favor, o insulto que atordoa,
A incoerência, o desamor e a ingratidão.

Querida árvore, mãe de frutos e de Vida,
Perdoa os cegos e insensíveis
— aqueles que não vivem, jazem.
Curvo-me a ti, grata, mãe obreira, mãe querida,
Perdão, mãe-árvore, "eles não sabem o que fazem!”


Altos e Baixos
 Regina Coeli Rebelo Rocha

Lindas palavras deste aos meus ouvidos
Que a minha alma, vívida de amor,
Saiu de desbotada e triste cor
Levando ao céu meus sonhos coloridos.

Numa escala em bemóis e sustenidos
Tua canção musicava só ardor
Até silenciar no desamor
De palavreados débeis quais grunhidos.

Bem sei que a dúvida é cruel e atroz
Fazendo par constante aqui comigo
Por não saber por que brigamos nós...

De um nada no caminho que ainda sigo
Irrompe o som macio da tua voz,
Que eu jamais soube um prêmio ou um castigo!
Ainda Sou Flor!
 Regina Coeli

Ainda que sem pétalas, sou flor!
Cheiro a perfume que exalei um dia
Inebriando a minha fantasia
De enfeitar o jardim do meu amor.

Se pétalas perdi no meu ardor
De colorir o que, sem cor, eu via,
Sei que a flor tem seu tempo de magia
E, como o sol, tem hora de se pôr...

Nasci botão, sou flor e, sem retarde,
Sinto meu colorido esmaecer
Como um amanhecer que jaz na tarde

E morre ao encontrar o anoitecer...
Não tenho que fazer da morte alarde,
Pois o que nasce acaba por morrer!

27 comentários:

  1. SAUDADE DO PIUÍÍÍ prova que o verdadeiro poeta não desperdiça inspiração; é preciso trazer coisas do passado que o tempo não pode apagar, não deve cair no esquecimento... a nova geração ter sensibilidade para entender por exemplo a saudade que o Piuííí nos deixou! Eu abraço o Piuííí, porque ele apita a minha infância e só através do apito eu posso fortalecer o meu sorrio infantil. Obrigada, Regina.

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  2. Querida Regina,
    quando uma mulher pode dizer a si mesma: "AINDA SOU FLOR", é porque passou por todos ou quase todos os estágios de desenvolvimento interior. Obrigada, mergulhando no seu poema, descobri-me "Ainda Flor".
    Um beijo na sua alma, que grandes lições de ser Mulher me transmite.
    Fizze

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  3. Regina,
    Um encanto suas poesias, encanto tamb�m Express�o Mulher!
    Quero expressar aqui minha admira�o e desejar

    'Que das copiosas chuvas de ver�o
    Revelem-se das matas os verdores
    E os meus becos em luzes se abrir�o'

    Aplausos e que o palco Express�o Mulher esteja sempre com muita Luz!

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  4. Regina, querida Regina,
    hoje reli tua BAILARINA que já havia lido no teu blog e é a mesma BAILARINA que me emociona, emocionará sempre!

    Beijo carinhoso da amiga,
    Soraya Simões

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  5. Querida amiga poeta Regina Coeli. Hoje, aproveitando o sábado de folga, aqui estou para deliciar-me de seus lindos poemas e sonetos. Li todos, todinhos... Cada um mais maravilhoso do que o outro. Você escreve deliciosamente bem! Lida com os versos com maestria impecável. Parabéns pela sua magnífica página e pelo extraordinário espaço disponibilizado aos leitores internautas sedentos de recantos tão ricos como Expressão Mulher. Abrace por mim a Ilka Vieira, provavelmente a maior fã que você tem, depois de mim, é lógico rsrsrs. Um abraço apertado nas duas - Sardenberg

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  6. Que vale a pompa, se a atitude é feia?
    Pra que o discurso, se a palavra erra?
    Não sente o mar quem fica só na areia...

    Belo terceto! Gostaria de tê-lo escrito. É o que penso, o que sinto.
    Parabéns, Poetisa Regina, seu estro é incomparável.
    Abraço e muita paz.
    Ângela

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  7. Deixo um abraço fraterno aos queridos amigos que me encantaram com os seus comentários acima — Raquel, Fizze, Regina, Soraya, Sardenberg e Ângela. Os olhos leem, mas é a alma que se rejubila. Que eu faça alguém feliz com o calor de um afago do mesmo jeitinho que estou me sentindo diante dos que ora estou recebendo.
    Muito agradecida aos amigos pela generosidade das suas palavras ao que escrevo.
    Regina Coeli/RJ

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  8. Hilda Monteiro Sanches1 de set. de 2012, 09:39:00

    Ilustre poeta Regina Coeli,
    li seu poema NOS TEMPOS DOS QUINTAIS, que maravilha, que viagem às nossas lembranças, quem teve um quintal com varal de roupas penduradas e hoje sorri com a dor da saudade entende a beleza do que escreveste.
    Parabéns!
    Abraços,
    Hilda Monteiro Sanches

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    1. Cara amiga Hilda Monteiro Sanches,

      para quem viveu toda uma infância nele, um quintal é inesquecível!
      Guardo a beleza de ter participado em criança da rotina de minha mamãe ao colocar as roupas na corda para serem secas pelo rei sol,
      voltando à tardinha para recolhê-las e lhes sentir o perfume de coisa limpa... Estejamos juntas, querida Hilda, nas nossas lembranças penduradas no varal de nossa memória. Foi uma honra tê-la no quintal dos meus versos e escritos. Muito obrigada.

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  9. gostei imensamente

    geórgia

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  10. "Perdoa, minha velha goiabeira, perdoa
    Perdoa aqueles que nunca te amarão
    Esquece, por favor, o insulto que atordoa,
    A incoerência, o desamor e a ingratidão."
    Saudade da velha goiabeira do sítio a minha tia, saudade de ficar trepada nos seus galhos, saudade principalmente da família ainda completa. Saudade.....
    Obrigada por me lembrar da minha goiabeira, Regina.
    Abraço,
    Tetê D' Oliveira

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Muitos agradecimentos a Geórgia — o meu prazer em escrever será cada vez maior, porque também quero agradar você.

      Para a Tetê D'Oliveira, companheira nas lembranças trazidas por uma velha e altiva goiabeira num quintal, o meu manifesto solidário. É ela, a goiabeira, o passado sublimemente pendurado nos seus galhos nas gostosas goiabas que o tempo degustou.

      A ambas as amigas e leitoras, o abraço carinhoso, agradecido e fraterno de Regina Coeli.

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  11. Querida amiga poeta Regina Coeli
    É sempre um imenso prazer ler teus belíssimo versos, cujo estilo, aprecio imensamente. Esta tua página no blog é onde poderemos nos encantar através das tuas agradáveis e maravilhosas poesias.
    Resumindo: Ler os teus versos no blog Expressão Mulher, é como diz o teu poema Casinha de Barro: É coisa para uma vida inteira.
    Abraço fraterno do teu sempre amigo e irmão, Elio Mollo.

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    1. Querido poeta e amigo Elio Mollo,

      é gratificante ler as suas generosas palavras ao que escrevo. Sigamos juntos, Companheiro de caminhada em A Era do Espírito, pois os versos são como luzes a nos iluminar os passos.
      O meu abraço agradecido, ao tempo em que me desculpo pela demora da minha resposta.

      Regina Coeli

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  12. Minha Regina

    Vivo os seus poemas!!!

    Emocionam, enternecem, encantam...ao mesmo tempo que volto ao passado - belo e feliz - sinto a alegria de seus maravilhosos versos, um presente, já aguardando
    o que o amanhã trará. Mais uma vez, beijo suas mãos. Parabéns a você e à Ilka.
    Com amor,beijo carinhoso da binha.

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    1. Minha irmã Binha,

      volta-se ao passado com orgulho e saudade, pois é lá que ainda está plantada, bela e altiva, a árvore
      de que você e eu (e nossos dois irmãos) somos frutos. No entanto, os galhos daquela árvore invadem majestosamente o presente e é neles que eu balanço alguns versinhos para homenagear um tempo que é saudade, relíquia, tesouro e orgulho. Sei que é para você também, amada mana Binha.
      Agradeço a sua presença e o seu carinho nesta minha página do Expressão Mulher-EM.
      Ilka Vieira também lhe agradece e a abraça ternamente.

      Sua irmã que a ama em qualquer tempo,
      Regina Coeli.

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  13. Eu passarinho operário, saio da minha casa singela, pouso na janela da casa da poetisa Regina Coeli para ler as suas belas e encantadoras poesias. E sempre um imenso prazer pousar neste paraíso poético. Elio Mollo

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    1. Caríssimo poeta e amigo Elio Mollo,

      obrigada por sua presença aqui no EM. Obrigada pela gentileza das suas palavras. Venha sempre que quiser; venha sempre que puder, mas não deixe de vir... Se lhe é prazer voar até aqui, minha alegria é imensa já ao vê-lo pousando. Fraterno e grato abraço de Regina Coeli./ 05-11-2013

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  14. Prezada Regina, a leitura de cada um dos seus poemas requer o silencio quebrado apenas pela suave melodia; requer sombra de árvore... passarinho cantando... chuva caindo, seguindo seu curso; requer dia ensolarado que nos leva às lembranças do passado, nos leva a acreditar que o presente pode determinar o futuro... Seus poemas geram flor, espalham perfume de melancolia por algo que deixou de nascer!
    "Casinha de Barro" vai comigo, pra não permitir o envelhecimento da alma!

    Carinhoso beijo da leitora amiga,
    Soraya Rangel

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  15. Querida Regina, quisera eu poder reconstruir o meu quintal igualzinho ao teu "No tempo dos Quintais".
    Lindo poema.
    beijo carinhoso da

    Soraya Rangel

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  16. Soraya Rangel, fiel leitora do nosso EM!

    É um refrigério receber comentários seus. Fico encantada por saber que os meus escritos despertam em você sentimentos tão bonitos quanto os que me diz. Ser-lhe-ei eternamente grata, porquanto as suas palavras chovem-me sorrisos e lágrimas numa prazerosa troca de sensações e energias. Também eu vou seguindo meu curso, regando o chão onde vibro com cada flor que vem enfeitar as aleias da minha alma e dos meus dias. Você, querida leitora e amiga Soraya, é uma delas, deixando-me entrever, entre um comentário e outro, a tez das suas pétalas e o perfume que delas evola. Muito me orgulha a sua parceria (na crítica sempre espontânea e verdadeira aos trabalhos do nosso EM), com constantes laivos da mais fina poesia. Fique com o meu abraço fraterno e agradecido e o meu sincero carinho.
    Regina Coeli Rebelo Rocha/Rio de Janeiro/RJ

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  17. COMENTÁRIO ORIGINALMENTE PUBLICADO EM 16-12-2013

    Trabalhastes no BB Jacarepaguá ? João Vitor Jacobina em REGINA COELI REBELO ROCHA1 respostas.

    Anônimo
    em 16/12/13

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. RESPOSTA ORIGINALMENTE PUBLICADA EM 17-12-2013

      Sim, colega "Jacó" (era assim que o chamávamos naquele tempo, não?), sou Regina Coeli, que trabalhou no BB da Agência Jacarepaguá. Já aposentada, "trabalho" agora com a Poesia, refrigério e bálsamo aos meus dias. Lembro-me bem do seu sorriso aberto e franco. Contente em tê-lo neste espaço de Beleza, Amor à Vida e às Letras, escritas em quaisquer Tempos. Este é um chão sagrado onde, felizes, pisam os pés de Ilka Vieira e de Regina Coeli, administradoras do Expressão Mulher-EM. Aqui nos esquecemos dos problemas e do mundo cheio de maldade e desamor. Um lugar divino. Carinhos meus, muito agradecidos por sua presença. Regina Coeli (rocha.regina@uol.com.br). Volte quando quiser, que é sempre bem-vindo. em REGINA COELI REBELO ROCHA

      em resposta a Trabalhastes no BB Jacarepaguá ? João Vitor Jacobina, por Anônimo.

      Regina Coeli Rebelo Rocha
      em 17/12/13

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  18. COMENTÁRIO ORIGINALMENTE PUBLICADO EM 18-12-2013

    Parabens por este local bonito e alegre. Aparecerei outras vezes. Fraternal abraço. Jacó (na época BB já lia Pessoa !) em REGINA COELI REBELO ROCHA

    Anônimo
    em 18/12/13

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  19. Parabéns querida!!
    Regina, que maravilhoso ler seus versos, mas esse da Velha Goiabeira me fez chorar, recordei que comi o doce feito por VOCÊ o qual estava muito saboroso! NÃO dá para descrever o quanto sou grata a Deus por sua vida!
    Obrigado por ser quem VOCÊ é!!
    Deus lhe cubra de bênçãos! Você é Especial para NÓS!
    Rozelma e família

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  20. Querida y lindíssima amiga REGINA
    los tiem pós pasan y los buenos momentos permanezca para siempre
    Gracias por tus palabras de aliento,
    Conquistas, silencios ;que predominan en sus pensamientos po éticos
    Doy gracias al UNIVERSO por averiguar creado persona como usted para ser un tranpolin de expresión para la humanidad espero poder tener la oportunidad de encontrarla personalmente una ves mas para compartir sonidos y letras juntos furte abraso ame toda sua Creacion👏

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